Ressaca novamente, com ela veio o atraso para o último dia de aula. Daria tempo de comer no hostel e me despedir de algumas pessoas. A viagem deveria seguir seu roteiro, porém havia gostado muito da semana em Buenos Aires e era triste deixar tudo para trás. Mochila arrumada e devidamente instalada nas costas, me despedi do José ainda no dormitório, acordando e me desejando boa viagem. Já havia pego o contato dele e de alguns que conheci ao longo dessa semana. Fiz minha refeição e paguei minha conta onde constava as estadias e os diversos chopps tomados nos 8 dias e fui para a aula já sem intenção de voltar para o Che Lagarto. Não programei nada para aquele dia, apenas seria destinado a viagem para Mendoza, nunca se sabe de possíveis imprevistos e preferi não arriscar um dia livre seria ótimo para fazer o que vier na telha.
Fui à aula e, após as últimas atividades em sala, tiramos fotos e recebi meu certificado. Tarefa cumprida que aliara viagem de férias a melhoramento profissional, isso era bom em todos os sentidos e me fazia feliz em ter tornado a viagem benéfica para minha pessoa em diversos aspectos, principalmente pessoal e profissional. Me despedi da Mariah ainda no IBL, que teria que ir ao Hostel para resolver algumas pendências particulares e sai para almoçar com o Eric. Conversamos um pouco no almoço onde comi mais um prato feito sem lógica para meus conhecimentos culinários brasileiro: purê com frango. Algo sem explicação para mim que como no mínimo feijão, arroz e carne, sem falar quando acompanha salada, purê, batata frita....
Passei o dia perambulando, caminhei por algumas ruas, acessei a internet... de interesse turístico apenas visitei o predio da faculdade de engenharia de Buenos Aires, não tanto de interesse turístico mas uma curiosidade particular. Prédio imponete, bonito, respirava história e em muito lembrava uma faculdade de direito com seu aspecto grego, de pilares enormes. A caminhada ao longo do dia me custou um incoveniente na coluna que resolvi indo logo para a Rodoviária para não abusar muito dela. Fato curioso: nesse dia teria o show do Iron Maiden e, no caminho, passei na frente do hotel onde eles estavam hospedados, lotado de fãs na porta. Passagem comprada, aproveitei a demora para fazer algumas ligações ao Brasil e mesmo para buenos aires: Liguei para me despedir da Carla, a qual passaria mais uma semana estudando espanhol e que acabamos nos desencontrando na segunda parte da semana em que estive na capital portenha. Mais um embarque a vista e mais uma cidade a frente do roteiro, minha noite seria dentro de um ônibus, durante 11 horas ao longo da noite, uma economia de diária do albergue a qual estava com receio de não ser válida. Uma possível poltrona desconfortável poderia fazer o barato sair caro.
A empresa que havia escolhido era a Andesmar, depois de muitas sugestões na internet. Apesar de ser uma das mais caras preferi não arriscar. Valeu a pena: Poltrona confortável, uma semi-cama onde dava para esticar as pernas de forma bem satisfatória. 3 refeições ao longo da noite, além de um bingo e um filme para descontrair. As refeições eram muito boas, porém estranhas para meu paladar tupiniquim. No bingo não fui felizardo com o vinho de prêmio e o filme, apesar de ruim, era divertido para uma viagem de ônibus. Demorei a dormir, mas dormi. Sono tranquilo e confortável, apenas a coluna ainda reclamar do dia de andanças e o problema que eu ainda teria com ela estava longe do que poderia imaginar.
Dados:
Faculdade de engenharia de buenos aires
Viação Andesmar
Critica do filme: No pique de nova york - Filme do ônibus
Site sobre dor nas costas
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